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  • Foto do escritorMarcelo Costa

Crescimento de adeptos do veganismo


Conheça uma visão geral sobre crescimento do veganismo no mundo.




Estas são as três razões principais para reduzir ou abandonar o consumo de produtos de origem animal.

1. Respeito pelos animais

2. Saúde

3. Sustentabilidade


É notório que a cada dia mais pessoas aderem à causa, e a indústria logo segue a tendência. Veganos, vegetarianos e flexitarianos, antes minorias absolutas, já somam milhões mundo afora.


A revolução vegana já é uma realidade e está avançando a cada dia, protagonizada por um novo perfil de consumidores.


Qual a motivação por traz do veganismo?


Assim como preocupação com a saúde pode levar a mudanças nos padrões alimentares, a responsabilização com o meio ambiente e, principalmente com a vida dos animais, são as premissas que direcionam a escolha do estilo de vida vegano.


Há um raciocínio que questiona toda a cadeia de consumo e não se fica apenas na alimentação. A produção de roupas, acessórios e de produtos de higiene veganos são um exemplo, e o mercado responde a cada uma dessas preocupações.


O mais notável é que veganos estão difundindo a consciência de maior valor à vida em todas as suas formas, não se restringindo à vida humana. E toda essa mudança está acontecendo tão rapidamente, e tomando dimensões tão grandiosas, que o mundo não pode mais simplesmente fechar os olhos e ignorar essa nova realidade.


Da mesma maneira, o mercado responde prontamente e desenvolve produtos que visam atender a esses consumidores, embasada na ética, sem exploração animal e com consciência ambiental.


Já sabemos que a indústria de cosméticos e produtos de higiene, por exemplo, pode abrir mão de testes em animais, diante disso, se há possibilidade de escolher um creme dental ou um sabonete de que a indústria declara não praticar testes em animais, essa será a opção mais sensata.


O resultado dessas escolhas? Ao exigirmos produtos em alinhamento ético aos nossos valores trocamos as empresas das quais compramos, determinamos que os processos sejam transparentes e a cadeia produtiva tende a se tornar mais amigável.


Assim o veganismo cresce.


Veganismo e vegetarianismo pelo mundo:


Temos números aproximados de pessoas que já aderiram a um novo estilo de vida, principalmente nos últimos anos:

  • No Brasil, cerca de 30 milhões de pessoas se declaram vegetarianas ou veganas (14% da população).

  • O número de veganos e vegetarianos no Reino Unido é de quase 5 milhões de pessoas (7% da população).

  • Nos EUA, estima-se que já sejam em torno de 11 milhões de pessoas adultas (ou 3,3% da população total).

  • No Canadá, já são aproximadamente 3,5 milhões de vegetarianos e veganos (10% da população).

  • Na Alemanha, 3,5 milhões (4,3% da população).


A alimentação, um bom começo:

É notável, essa nova geração está atuando como uma verdadeira força motriz dessa mudança em todo o mundo. E, na maioria dos casos, tudo começa com a alimentação. Uma nutrição mais saudável, leve e ética.


As estatísticas da área de alimentos já se mostram incríveis. A demanda por alimentos à base de vegetais só cresce.


O relatório de previsão do grupo de uma consultoria de restaurantes em Nova York, já apontava a alimentação vegetariana como a tendência alimentar para 2018. Em 2019, o mesmo relatório reafirma a tendência e traz a inovadora “carne de laboratório” para o cenário.


Além disso, até mesmos as grandes empresas da área, como a Nestlé, ao analisarem suas estatísticas de vendas e negócios, já se conscientizaram do crescimento da demanda por alimentos veganos.


Igualmente, o GrubHub, maior serviço de delivery online dos EUA, divulgou em seu relatório anual que as encomendas de alimentos vegetais cresceram exponencialmente nos últimos anos.


Todo esse frenesi com a alimentação vegetariana pode ser resultado das pesquisas divulgadas na atualidade.


Sobretudo, a comunidade científica internacional defende a dieta vegetariana ou vegana, desde que equilibrada, como a mais adequada para todos, incluindo os atletas.


A ética e a causa animal


Dentro do leque de possibilidades e dos estágios de renúncia aos produtos de origem animal, existem três razões fundamentais para dar o salto: saúde, meio ambiente e respeito pelos animais.


Na Espanha, a consultoria Lantern papers publicou um consistente relatório, o “The green revolution”, resultado de pesquisas qualitativas e quantitativas.


Quando investigadas os principais motivos para a adoção do estilo de vida vegano e, principalmente, da alimentação vegetariana, obtiveram os seguintes resultados:


17% por motivos de saúde

21% pela sustentabilidade ambiental

57% pela ética e bem-estar animal


Logo, a escolha pautada na ideologia da ética e bem-estar animal ampara a essência da causa, que vai além de uma mera escolha alimentar e representa um legítimo estilo de vida, uma verdadeira filosofia.


Assim sendo, é notório que o veganismo cresce por questões ideológicas e de saúde, enquanto é apoiado pela indústria e fortalecimento do mercado vegano. Concordemos ou não, o movimento se expande mundo afora e se fortalece, assim como, as oportunidades de mercado criadas por ele.


Fonte: Vegan Business


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